Fizemos um ano com muitos desafios, é como se ainda estivéssemos começando, mas muita coisa
já avançou desde agosto de 2010. O principal foi abrir a mentalidade das pessoas para algo além da UPP, mostrar que pacificado, o morro pode ser o que é, as pessoas podem interagir com quem mora "no asfalto" e podem viver sim do turismo ou do empreendedorismo. Claro que dentro de um universo de mais de cem comerciantes e de tantos artistas espalhados pelo morro, não se pode agradar a todos, nem todos estão dispostos ou preparados. Mas vamos olhar para os que querem fazer alguma coisa, que têm vontade de mudar esse olhar estereotipado que havia antes. Essa é a meta e a vontade que o projeto tem agora, de estimular os moradores a serem donos de seus negócios e terem uma visão que saia do próprio umbigo e que os limite a ficarem confinados no morro sem contato com o resto da cidade. Quem sabe vai ser o começo do fim da cidade partida, se a moda pega... Eu continuo observando e atuando ao mesmo tempo, ouvindo sempre os moradores. É com eles e para eles que o projeto se faz.
Vida longa para o novo ponto de vista!